Ter diminuído para uma hora o meu tempo na internet tem sido fundamental para melhorar minha atenção para com o mundo e diminuir a sensação de aceleração constante.
Outra coisa importante foi redirecionar a procrastinação para projetos e desejos. Assim, no lugar de ver vídeos rápidos ou ficar perdendo tempo lendo comentários, faço uma lição no Duolingo ou leio um trecho bíblico. Longe de querer trazer fórmulas prontas, essas posturas estão me ajudando muito.
Muito bom! Percebi também que no último ano minha atenção caiu bastante e eu comecei a me distrair facilmente com o uso acentuado das redes sociais. Isso é algo que definitivamente precisarei trabalhar deste ano em diante, para retomar certas práticas. A quantidade de livros que li e o tempo que consegui dedicar pata estudar em 2024 foi bem menor do que eu gostaria, o que tenho certeza que afetou minha reta final no mestrado acadêmico e até mesmo nos meus momentos de devocional.
Seu texto veio em um momento em que precisava de um reforço para começar a me manter mais distante do celular. Talvez até mesmo voltar a imprimir alguns documentos para voltar a estudar de forma mais tradicional, ou usar cada vez mais o Kindle, já que nele não há as redes sociais.
Uma das melhores decisões que tomei nos últimos tempos foi excluir o Instagram e o Twitter e cancelar a inscrição de todas as newsletters de política que eu tinha. Percebi que essas coisas me tiravam muito a atenção. Qualquer vez que abria um desses aplicativos era no mínimo 10 minutos jogados fora. E pra qualquer conteúdo que eu fosse consumir, faço a pergunta "Isso vai ser lembrado por mim daqui a 5 anos?". Fazer essa pergunta me mostrou que grande parte do que eu consumia era apenas informações de curto prazo e não agregavam nada.
O problema é que meu cérebro estava tão mal acostumado que eu me pegava rolando meu álbum de fotos ou o spam do email pra diminuir a vontade de usar rede social.
Reduzir as notificações do celular foi algo que me ajudou muito também. Só deixei ativadas mensagens da minha esposa e do cartão de crédito.
E claro, não adianta reduzirmos as distrações e não colocar algo útil no lugar. Da metade do ano passado pra cá voltei ao hábito de ler pelo menos 30 minutos todos os dias, independente do conteúdo do livro. Assim como você, percebi uma melhora significativa na minha concentração, memória e tempo que consigo ficar focado em apenas uma atividade.
Sugiro o livro Deep Work do Cal Newport que fala sobre o assunto. O podcast dele também tem uns insights legais.
Analfabetismo funcional talvez seja o que está por traz do que rouba nossa atenção. Cada vez mais os estímulos visuais e imagens ou vídeos curtos são o caminho para comunicar. Quase ninguém mais tem "capacidade" de ler algo mais longo e abstrair dalí uma mensagem. Também é verdade , que cada vez mais vemos "escritores" escrevendo muito e falando nada. Nesse abismo, a vida segue. Pessoas com mentes preguiçosas já não conseguem acompanhar o raciocínio de um capítulo de um livro e por isso vão deixando de lado, porque é muito ruim admitir que não conseguem entender o que lêem. E assim, ao invés de lutarem mais para não se tornarem "preguiçosos mentais" vão perdendo o tempo naquilo que distrai a mente. O tempo cobrará esta distração, seja por falta de vocabulário, de conteudo ou mesmo por uma mente que já não processa mais as coisas básicas do dia-a-dia. Menos Netflix e mais leitura. Colocamos isto como lema na minha casa para este ano. Antes que a distração assalte meus dias.
Muito bom! De fato, vejo um movimento em prol da recuperação da nossa atenção. Ontem mesmo falei disso no LinkedIn. Quero indicar um episódio de um podcast. Gosto muito do Tecnocracia, e o ep em questão é o “Manual Prático para retomar sua atenção”, do fim de 2020.
Ter diminuído para uma hora o meu tempo na internet tem sido fundamental para melhorar minha atenção para com o mundo e diminuir a sensação de aceleração constante.
Outra coisa importante foi redirecionar a procrastinação para projetos e desejos. Assim, no lugar de ver vídeos rápidos ou ficar perdendo tempo lendo comentários, faço uma lição no Duolingo ou leio um trecho bíblico. Longe de querer trazer fórmulas prontas, essas posturas estão me ajudando muito.
Muito bom! Percebi também que no último ano minha atenção caiu bastante e eu comecei a me distrair facilmente com o uso acentuado das redes sociais. Isso é algo que definitivamente precisarei trabalhar deste ano em diante, para retomar certas práticas. A quantidade de livros que li e o tempo que consegui dedicar pata estudar em 2024 foi bem menor do que eu gostaria, o que tenho certeza que afetou minha reta final no mestrado acadêmico e até mesmo nos meus momentos de devocional.
Seu texto veio em um momento em que precisava de um reforço para começar a me manter mais distante do celular. Talvez até mesmo voltar a imprimir alguns documentos para voltar a estudar de forma mais tradicional, ou usar cada vez mais o Kindle, já que nele não há as redes sociais.
Sensacional! O simples que funciona e nos foi furtivamente tirado. Não existem lembranças ou memórias sem atenção.
Ótima reflexão!
Uma das melhores decisões que tomei nos últimos tempos foi excluir o Instagram e o Twitter e cancelar a inscrição de todas as newsletters de política que eu tinha. Percebi que essas coisas me tiravam muito a atenção. Qualquer vez que abria um desses aplicativos era no mínimo 10 minutos jogados fora. E pra qualquer conteúdo que eu fosse consumir, faço a pergunta "Isso vai ser lembrado por mim daqui a 5 anos?". Fazer essa pergunta me mostrou que grande parte do que eu consumia era apenas informações de curto prazo e não agregavam nada.
O problema é que meu cérebro estava tão mal acostumado que eu me pegava rolando meu álbum de fotos ou o spam do email pra diminuir a vontade de usar rede social.
Reduzir as notificações do celular foi algo que me ajudou muito também. Só deixei ativadas mensagens da minha esposa e do cartão de crédito.
E claro, não adianta reduzirmos as distrações e não colocar algo útil no lugar. Da metade do ano passado pra cá voltei ao hábito de ler pelo menos 30 minutos todos os dias, independente do conteúdo do livro. Assim como você, percebi uma melhora significativa na minha concentração, memória e tempo que consigo ficar focado em apenas uma atividade.
Sugiro o livro Deep Work do Cal Newport que fala sobre o assunto. O podcast dele também tem uns insights legais.
Analfabetismo funcional talvez seja o que está por traz do que rouba nossa atenção. Cada vez mais os estímulos visuais e imagens ou vídeos curtos são o caminho para comunicar. Quase ninguém mais tem "capacidade" de ler algo mais longo e abstrair dalí uma mensagem. Também é verdade , que cada vez mais vemos "escritores" escrevendo muito e falando nada. Nesse abismo, a vida segue. Pessoas com mentes preguiçosas já não conseguem acompanhar o raciocínio de um capítulo de um livro e por isso vão deixando de lado, porque é muito ruim admitir que não conseguem entender o que lêem. E assim, ao invés de lutarem mais para não se tornarem "preguiçosos mentais" vão perdendo o tempo naquilo que distrai a mente. O tempo cobrará esta distração, seja por falta de vocabulário, de conteudo ou mesmo por uma mente que já não processa mais as coisas básicas do dia-a-dia. Menos Netflix e mais leitura. Colocamos isto como lema na minha casa para este ano. Antes que a distração assalte meus dias.
Muito bom! De fato, vejo um movimento em prol da recuperação da nossa atenção. Ontem mesmo falei disso no LinkedIn. Quero indicar um episódio de um podcast. Gosto muito do Tecnocracia, e o ep em questão é o “Manual Prático para retomar sua atenção”, do fim de 2020.